when I look up # 102
The Strokes, nova música. Eu, deliciada.
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The Strokes, nova música. Eu, deliciada.
Finalmente já o vi. Era o filme que mais espectante me mantinha porque é um musical. E convenhamos, é difícil de se fazer um excelente musical...Mas devo salientar que Tom Hooper fez um trabalho brilhante a dirigi-lo. Sem dúvida que nos propõe muita história, muito sacrifício. A história surge a propósito do preso 24601, Jean Valjean que consegue a liberdade condicional e iniciando uma nova jornada. E é durante essa jornada que vemos o que é ser humano, ter compaixão; adopta uma criança e essa criança cresce no seio daquilo que é por nós conshecida como a revolução francesa. Os protagonistas estão todos fabulosos (oh Anne, esse teu cabelo curto faz-nos tão bem aos olhos!) e há uma transcrição que vos quero aqui deixar.
Bom filme e boas revoluções.
Red, the blood of angry men
Red, the dark of ages past
Red, a world about to dawn
Red, the night that ends at last
Shit, I’m colourblind
Let me touch you with my words
For my hands lie limp as empty gloves
Let my words stroke your hair
Slide down your back and tickle your belly
Ignore my wishes and stubbornly refuse to carry out my quietest desires
Let my words enter your mind bearing torches
Mark O’ Brien
Até agora a lista está assim:
Sensibilidade. Acima de tudo é isso que este filme retrata. Sensibilidade, dureza, verdade da condição humana. A pequena actriz Quvenzhané Wallis é absolutamente fascinante, tem uma dureza e uma garra que nos mostra o quão especial é a nossa vida se nos pararmos de queixar e o quão fascinante é o puzzle do universo: if one piece falls apart, the universe doesn't fit anymore.
O filme gira em torno de Hushpuppy que tem seis anos e vive no delta de um rio, numa comunidade isolada- BathTub - com o pai Wink . Quando uma tempestade levanta as águas ao redor da comunidade, Wink já doente enfrenta a natureza e endurece Hushpuppy para a realidade que há de vir. Enquanto luta para sobreviver à catástrofe, a pequena heroína decide ir à procura de sua mãe.
Está nomeado para as categorias mais fortes e acho que é realmente merecido pensar nele como um candidato a vencedor de pelo menos uma categoria. Realizado por Benh Zeitlin
Há sempre um encanto com os números; ou melhor, sempre tive um encanto por números dando-lhe alguma glória na minha vida. Os primeiros de qualquer coisa marcados com a data especial. Ontem aconteceu um no qual eu já pensava à uns anos. A data dos meus 23 anos no ano com o meu número favorito: 13. Foi um dia muito pacifíco, sem muito alarido, com a família toda reunida (por isto entenda-se 20 pessoas para jantar) e o bolo favorito. Umas caminhadas pela natureza, umas encomendas culinárias e mais um aniversário que passou... Mas continua a ser bestial, e foi uma data perfeita, numa hora perfeita que sempre pensei apanhar. Ora vejam:
E agora? 365 dias para me redescobrir e fazer-me feliz. Parabéns a mim!
Posso garantir: este é o meu candidato a melhor direcção. Este é o meu filme. Passo a explicar: primeiro é dirigido por Ang Lee, depois a história é absolutamente fantástica e tem tudo aquilo que eu mais amo no mundo: Índia, animais selvagens, família, amor, devoção, compaixão, coragem e fantasia. E porque é que é o candidato perfeito? Porque tem a dose certa dos elementos que indiquei mais o drama.
A História é narrada pelo próprio Pi (spoiler, ele sobrevive) e da sua aventura marítima com Richard Parker, um tigre de bengala adulto cujo conceito de partilha é difícil de assimilar. E depois a fé, a devoção, o carinho, a natureza selvagem... Não vos consigo explicar quanto me tocou o filme e como passou para um certeiro top five dos meus filmes favoritos.
Vishnu, obrigada por me dares a conhecer Ang Lee e o seu universo fantástico.
E estou de volta com mais um filme riscado da lista. Desta vez, Silver Linings Playbook de David O. Russel. Um filme absolutamente brilhante que retrata a busca da "estratégia" quando se tem bipolaridade (Bradley Cooper), quando se acredita num casamento falhado e quando se faz amizade com uma rapariga (Jennifer Lawrence) que tem outos tantos problemas a resolver. Para ser franca, já não via um filme que envolvesse o ingrediente de loucura tão bem feito há já muito tempo. Gostei do papel do Robert de Niro como pai cheio de superstições e a forma como se relaciona com o filho que acaba de sair do hospício depois de um verdadeiro ataque de fúria. Está nomeado para todas as principais categorias e gostava que ganhasse alguma coisa. Mas como já está tudo mais ou menos ditado pelos Globos de Ouro... Não será o ano.
De qualquer forma, vejam. Vale toda a pena.