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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Sobre isto:

E ontem foi assim, pela primeira vez. Fomos até ao Alive (parabéns à organização que estava tudo muito bem feito, principalmente a acessibilidade aos deficientes motores!) ver a nossa banda de eleição, que segundo a Al "se fossemos a ver bem, cada uma destas músicas diz algo da nossa relação." Nem quis acreditar quando vi as pequenas cabeças dos quatro a entrar pelo palco dentro e desfilarem um conjunto bem organizado (do qual eu já estava mais ou menos à espera) de música que aqueceram o coração por várias razões. Adoro esta banda desde os meus 11 anos: é muito tempo para se gostar de uma banda, para viver com as suas músicas sempre por perto e aprender as melodias e letras todas (reconheço que sei tocar o albúm A Rush Of Blood to the Head todo na minha guitarrinha...). E foi bom, mas tão bom, ontem expericenciá-los num recinto com mais 52.000 pessoas à minha volta que estavam ali pelo mesmo motivo. E com a minha Al e com um dos melhores amigos. E depois veio Patrick Wolf, incontornável e inesquecível: cheio de garra, euforia e um bocadinho alucinado. E depois, bem, depois vem Lisboa. Não é fácil gostar desta cidade, nunca me acolhe devidamente (bem ao contrário do meu Porto que é todo ele braços abertos) - só os pastéis de Belém é que estão sempre em condições. A confusão (mesmo com a net) dos bilhetes de transporte (viva pra um, viva pra outro, zapping... WTF?) e os transportes lotados com suores e odores... e Santa Apolónia com 200 pessoas à porta a dormir na calçada gelida porque nem quando há festivais têm a decência de se preparar devidamente (seja nos transportes seja nos espaços disponiveis)... Contudo, levou-me a experienciar o dormir em espaço público e ao relento; à conta disso e de um fino bem gelado, hoje quase que nem consigo falar de tão rouca estar...e não, não foi por ter acompanhado cada palavra do Chris no concerto... acham mesmo? :D.

 

 

 

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