Existencialismo camarario # 16
- Pelo amor de um deus qualquer, nao me facas cocegas!!
Eu nao! Cinco minutos depois ja estava a dormir.
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- Pelo amor de um deus qualquer, nao me facas cocegas!!
Eu nao! Cinco minutos depois ja estava a dormir.
Toda a gente devia ter direito a semanas deliciosas como estas.
Sinto que ha pecas que, pensava nao encontrar em breve, que ja foram encontradas e, deixem-me dizer, encaixam-se de uma maneira tao proxima daquilo que desejei que nao paro de sorrir e de dar pulinhos interiores.
Acordar todos os dias as seis e trinta so para ter tempo de nos fascinarmos com um pequeno almoco na penumbra do dia, tomar banho com agua extra quente logo pela manhazinha porque e' relativamente parecido com o calor do edredon - aka Jeronimo - lanchar na lavandaria e tentar perceber como abrir a porta da cozinha ao pontape ou acordar as seis e quinze para verificar se temos canais suplementares na pequena tv do quarto: temos uns sessenta canais sem saber (a minha preguica e' altamente preserverante) e nem nos fizeram falta. E' muito mais giro andarmos aos empurroes no sofa e namorar a toda a hora sem aquele zumbido inquietante.
Comprei Vitruvio, civilizacao latina e uma pequena historia do mundo *para criancas mas eu nao quero saber!*. Desejamos Breakfast at Tiffany's e O abrigo sem trazermos para ja. Mas desejar ja nos completa um bocadinho mais, nem que seja desejar um bom cafe ao meio da tarde para acompanhar com a imensidao de leituras - a Iliada deve comecar para a semana e ja anotei quando vou comprar a Eneida por um euro - vinte e quatro de outubro.
Finalmente comprei a minha tao aguardada agenda de mesa (preta, ainda por cima!) mas ha um se nao: o calendario nao e' reciclado. Chatice! E finalmente o Outono chegou: seja bem vindo aguardado senhor.
Mas espere-se que a semana seguinte seja tao boa como esta - ja sei que segunda tenho historia do mobiliario portanto vou enriquecer o fim de tarde de cafe, acucar e chocolate. Como o Daniel diria: so coisas que fazem bem a saude. A'dud!
Hoje foi dia de me lembrar de tudo o que em mim ha de negro.
Sabem que mais? Não é a sensação mais acolhedora do mundo, principalmente quando estamos no início de uma nova etapa.
Completamente ordinária.
Acho que se ella pudesse, tinha-se levantado e batido palmas, mas o cansaco ja era algum e os talheres estavam colados as palmas das maos. O nosso arroz favorito. Selvagem.
(e sim, nao temos mesa. Ou temos?, que tambem serve de mesinha de cabeceira / a postar futuramente).
O nosso armario embutido foi a primeira coisa a ser preenchida. Somos bichos (bichas!) de cultura.
E ainda ha outro armario preto com os vinis e livros de grande dimensoes! Muah!
Hoje, quando acordei e pensei que so faltavam umas horas para te ver: cai da cama abaixo, arrumei com a cabeca contra uma parede e queimei me com a torrada que a minha irma me roubou. Das-me sorte.
Entrei. FLUP
Ontem levei a minha irma a ver Hannah Montana, o filme. A vida e' uma escalada mas a vista e' linda!
O Nuno continua o mesmo, so mudam as t-shirts. panike que chocolate?
Amanha mudo-me para a minha nova casa. Com a minha mulherzinha!
Este Blog tem sensivelmente um ano. Nao sei o que fazer com ele.
- Vai bem mais alem do que o que pensei que fosse.
- Entao porque?
- Vai para la da concepcao de humanidade, acho.
- Humanidade? Compaixao? Estupidez?
- Essa, essa ultima. E' essa que anda a aumentar volume gradualmente, como se eu fosse ignorante e nao soubesse.
- Mas nao sabia at...
- Nao importa, obrigada por me desvendare o misterio. E' estupidez isso que se tem apoderado nestes ultimos tempos destas dores de cabeca.
- De pequenas nao tinham nada.
- Nao, de pequenas nao tinham nada. Eram de um tamanho razoavelmente abismal. Mas nao interessa... Essa estupidez toda a entupir as arterias. Sabe onde e' que esta?
- Na mesma posicao, em cima da mesa?
- Em cima da cama e do volante. Agora ate no teclado do computador. Nao estava a espera desta.
- Nem eu. Porque?
- Porque?
- Porque e' que foi?
- Hm. Fragilidade de idiota?
- Hm hm.
- E' um puxao de cuecas a la Bart Simpson, se quer saber.
- Compreendo.
- Mas se nao se importa, gostava de fumar mais um cigarro imaginario especada a olhar para si, desenvolvo melhor a teatrilidade. E' assim que gosto. Vai para alem. Alem, ve?
Dia de jardinagem enquanto posso. Guardo as folhas de mal-me-quer em cima do meu pensamento, sinto a terra a ser mais do que a minha cama por momentos. Colho o que e' necessario para me fazer sentir viva e a Shane Jr continua a mesma teimosa de sempre cheia de medo da Danny D. Um dia, vou sentir falta de manhas assim. O Tony Bennett que continue a iluminar manhas destas.