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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Hasta...

Vamos mirar chicas muy guapas hasta la españa... E tirar as nossas primeiras férias em conjunto. Depois de dois anos, finalmente, as nossas agurdadas férias fora do país. Wi. Até para a semana. 

Love's a Bitch

Tenho andado ausente, bem sei. Tantas coisas para fazer ou deixar de fazer e desligar-me do computador e deste mundo virtual... Não é uma opção, é uma OBRIGAÇÃO. O mundo está lá fora, não aqui, neste ecrã. E hoje o mundo bateu-me uma porta na cara com alguma força. Fui levar uma das pessoas mais fantásticas que conheci até hoje ao aeroporto e agora vamos ficar com um oceano (Atlântico) entre nós. E também entre ele e o namorado que está na Península Itálica... Isto de encontrar a alma gémea na outra ponta do mundo - literalmente - faz-me pensar numa famosa frase que sempre achei espetacularmente verdadeira: love's a bitch. E já agora, Erasmus is a bitch. E ela vai embora dentro de um mês e meio e se hoje me doeu tudo por tê-lo deixado lá e tê-los visto naquela agonia... Bem, não quero pensar em mim, ou nela, que já namoramos há dois anos e que moramos juntas. Não temos um oceano e estamos na mesma península, contudo... love's a bitch

Desalojar de ideias #110

 

 

Durante um momento, sermos livres. Sermos completamente, estontaneamente, espantosamente livres - sem interrupções, escolhendo o que queremos ser dentro dessa liberdade. É possível acontecer? Achamos que somos livres todos os dias, que temos opção de escolha no que concerna muitas das nossas escolhas mas é realmente verdade? Existe realmente o denomiado livre arbítrio? E se existe, para onde vai quando temos as escolhas dificeis pela frente? Gostava de ter essa liberdade. Dizer Basta! Agora, agora sou eu quem mando realmente e vou fazer exactamente o que quero porque quero. Hoje aconteceu um bocadinho isso. Tenho demasiadas coisas a tratar mas por um momento, um curto e enternecedor momento a minha voz interior disse-me: talvez possas tirar mesmo o dia para ti e leres. Até te fartares. E foi o que fiz. E digo-vos que em muito tempo já não me sentia tão em controle da minha vida. Liberta como paradoxo. Ou melhor: tão em paz. 

 

 

Desalojar de ideias #109

And so it is. It was. Já está. Posso vos dizer que sou licenciada (faltam duas notas ... mas tenho a certeza que passo com decência). É uma sensação de voltar a ver cores, de voltar a sentir cheiros, voltar a sentir o chão debaixo dos meus pés. É uma sensação de incrivel liberdade e resposabilidade, também. Liberdade porque já não me vou sentir culpada por ficar a ver séries uma tarde inteira, ou dormir até às 10 da manhã ou levantar-me às 6.30 para tomar café com o nascer do dia; poder ler livros, livros a sério, que me dêem asas à imaginação; poder ter tempo para brincar com as minhas gatas que me pedem tanta atenção; poder pensar para além da caixa, pensar em dias solarengos e ver o sol, ou sentir a areia a fazer-me cócegas nos pés. Até aproveitar a minha nova mobília do IKEA que tanto gozo nos deus a comprar e montar. Poder olhar para ela e finalmente sorrir com um sorriso cheio de sorriso e alívio. 

Mas por outro lado, por outro lado há a responsabilidade do saber o que fazer a seguir, como vou conseguir o que quero. Próximo plano é mesmo curadoria e pagar uma propina absurda para uma pós-graduação. Sim, é parceria com Serralves. E depois disso? Será que me aventuro a mudar de cidade? A mudar de país? A deixar a vodafone, os amigos, o Porto, a família, a casa? E será que me aventuro seis meses da minha vida amorosa sem a minha metade amorosa? Sim, porque a Alex vai em Setembro de Erasmus para Espanha e até lá... Vou ser eu e as gatas. E talvez um bocado de tinta nas minhas mãos porque estou a pensar comprar umas telas e mais uns pincéis. Preciso de expressão. 

E pronto, a minha vida libertina começou ontem, continua hoje e até Fevereiro do próximo ano estou livre com um part-time de 5h nas mãos.