Amor e outras compilações
Estar a dormir; ela telefonar; eu atender; ela: queres uma história para adormecer?; eu: sim!; ela ler-me a história do gato das botas. Sou uma mulher feliz ^^
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Estar a dormir; ela telefonar; eu atender; ela: queres uma história para adormecer?; eu: sim!; ela ler-me a história do gato das botas. Sou uma mulher feliz ^^
Quando vi a imagem e mensagem no FB achei prematuro; achei prematuro que se dissesse Obrigada Verão pelas memórias. Achei que era cedo e francamente de mau gosto porque a praia ainda está ali, o sol também e as folhas todas no sítio com a mesma cor. No entanto... Hoje acordei às 7.30. Já há algum tempo que tal não acontecia e portanto, fui celebrar com um chá fresco acabado de fazer. O problema foi quando cheguei à cozinha e senti um arrepio na espinha: não, não pode ser. Fui à varanda e sim, era final - as manhãs de Verão acabaram. As madrugadas em que o sol parace incendiar a pele terminou. Hoje tive arrepios e tive que vestir umas calças e uma sweat para não ter frio. Setembro, já me esquecia, trás no saco as manhãs menos quentes mas os dias perfeitos.
O meu afilhado encontrou casa! Afinal aquilo que ele precisava era que eu não fosse com ele para encontrar casa nas Galerias de Paris (ou seja: onde não vai dormir porra de coisa nenhuma porque ali só mora quem é dono do bar em baixo!). Feliz! Amanhã vou levar-lhe uma prenda. Que acham: uma vela com cheiro ou a primeira caixa de cerveja?
Não é que tenha tido muito para fazer, simplesmente não me tem apetecido escrever ou partilhar cada pensamento. Tenho visto filmes e falado com amigos. Jantares prolongados com boas conversas e claro, trabalhado. O meu novo afilhado de erasmus chegou: italiano e a estudar arquitectura. Super simpático mas um bocado picuinhas no que toca a casas: já vimos e ligamos para umas dezenas de casas e ainda não escolheu e como estive de folga deu para ajudá-lo com isso mas hoje começa a minha semana e não posso ficar completamente exausta e depois ir para a Vodafone porque depois é bem pior aguentar as 5h ao telefone.
Ainda não contei, para além disto, que compramos uma cama nova. Enorme (200x160) com uma cabeceira onde podemos arrumar livros e outras coisas, e com gavetões. Isto sim é uma compra inteligente: muito espaço para arrumar e fomos nós que a montamos com muita paciência e muitas idas ao IKEA porque nos entregaram uma parte mal, depois faltavam os parafusos, depois faltava a trave central... Um verdadeira odisseia. Contudo, valeu a pena. O meu sono está mais profundo e mais descansado.
Lindos(as). Tentem por uma folha a meio e compreendam como a beleza é algo tão superficial como profundo.
Encontro-me num ponto de ruptura. Acabei a licenciatura e tinha ideia de fazer uma pós-graduação em curadoria. Mas depois pensei que as minhas primeiras palavras que fizeram sentido numa frase foram "quero ser pintora". E agora começo a por tudo em perspectiva... Dilemas da vida com cronómetro a correr.
As férias. As nossas primeiras férias. Foram significantes, maravilhosas, cansativas, relaxantes, stressantes nuns fragmentos de segundos, mal cheirosas (as ruas de Valência cheiram mal no verão...) e gratificantes. O hotel onde ficamos era formidável, ficava perto de tudo. A praia - oh por Zeus! A praia! - foi uma verdadeira surpresa de areia a escaldar, esteiras à beira mar e ondas perfeitas com água muito bem temperada. A procura de casa foi bem sucedida mas extenuante. Encontramos o Starbucks quase por acaso e desta vez os espanhóis acertaram no meu nome! Conhecemos algumas pessoas que foram 5* e bem dispostas. Porque é isso fundamentalmente... Eles são bem dispostos mesmo quando o IVA sob, mesmo com as ruas mal cheirosas, o calor abafado e ofegante, os atrasos do metro, o transvia cheio de canalha aos berros... Eles são, sem sombra de dúvida, bem dispostos e nós, por transmissão e recepção de ondas de boa disposição fica-mo-lo também.