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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Um fim de semana eleitoral

 

Ainda não vos tinha contado, mas o meu pai este ano concorre à presidência da junta de freguesia da minha aldeia. São três aldeias para gerir, muito trabalho para fazer e pouco dinheiro para gastar. O meu tio-avô era o actual presidente e agora tenta passar a pasta ao meu pai.

 

Acho que é absolutamente genial que uma pessoa como o meu pai que nunca teve um interesse pela política e assuntos do género tenha decidido candidatar-se; acho que o faz mais para poder ver algumas coisas a mudarem por aqui: estabelecer um ritmo mais rápido, um novo ciclo e novas ideias; e acho também que o faz para poder-nos mostrar a coragem que tem dentro dele. 

 

É um homem pacato, fala com toda a gente na aldeia, conhece toooodaaaaa a gente na aldeia, ajuda ainda mais que toda a gente. É um homem que gosta de fado, gosta de bom vinho e gosta de discutir ideias, fervilhar possibilidades. Gosta de poder ver mudança e de ajudar nessa mudança; ele e a curiosidades são bons amigos e têm um longo caminho percorrido (e o que haverá ainda a percorrer). Nunca o vi ter medo de nada (tirando quando rasguei o pulso e a minha irmã partiu o nariz) - e não, não digo isto porque o homem é meu pai mas sim porque é verdade. É honesto (tirando as mentiras que conta no dia 1 de Abril) e gosta de ver tudo na linha - linha recta preferencialmente. Diz imensas asneiras e sinceramente não sei como é que se vai controlar quando as coisas (se as coisas!) começarem a azedar. É um tipo 5* como muitos dizem mas também tem os seus dias maus, ferve em pouca água e nesses momentos... Salve-se quem puder.

 

Além de tudo é meu pai, independentemente de direita ou esquerda, é um homem de família, um pai presente e um homem absolutamente sincero: quando tem a dizer, diz. Tenho a certeza que pode e vai ser benéfico, tenho a certeza que isto pode dar volta ao nosso pequeno canto de sossego.

 

Vamos aguardar que toda gente vote e depois... Digo-vos alguma coisa. 

Desalojar de ideias #142

Ando a magicar; quando me ponho a magicar, é melhor colocarem um muro de betão do tamanho ali da Casa da Música e acho que nem isso trava o meu pensamento. Francamente, até gosto de andar assim. É sinal que o meu cérebro ainda funciona e que não está atado aquilo que faço diariamente. Houve dois abanões que me deram para ver se acordo desta vida um bocado embaraçosa à qual sucumbi. Mas esperem, não é embaraçosa de embaraço "detesto a minha vida e quero que tudo mude". É o embaraço de ter um curso que não me serviu de nada (não sou a única que para aí anda...), de ter tanto potencial em mim mas tê-lo entupido com tralha que não serve para nada (voltamos à licenciatura, não é verdade?) e com coisas que me deixam um bocado menos feliz - adoro-te sofá, por favor não vás embora! Bom, é assim. Preciso de voltar a tocar guitarra (check - e agora o reportório alargou porque tenho mais 500 bandas fenomenais que posso tocar!), voltar a pintar (o material está ali todo tipo... WTF?) e desenhar (isso tenho feito mais ou menos, mas ainda assim numa frequência mais baixa). Depois, preciso de adquirir alguns instrumentos de trabalho, seja: uma máquina com a qual consiga manusear mais ou menos, e que me dê para trabalhar fotograficamente (confirma-se que as lumix têm lentes da leica e são muitas vezes melhores que as reflex da canon), uma mesa digitalizadora que já traga alguns programas de edição (como o photoshop), canetas (tipo borronas) e papel de aguarela extra prensado... Bom, a lista pode ficar extensa mas os dois primeiros itens, sobretudo o do meio, será um grande passo e uma grande ajuda. 

 

Até lá, vou-me concentrado nos projectos, nas ideias a fervilhar, a magicar. Coisas boas, I HOPE. Vá, vamos lá por um sorriso na fronha porque o dia de amanhã é melhor. 

 

when I look up # 114

 

Últimas aquisições na imagem acima. 4 livros pelo valor de 1 (na Bulhosa livreiros há descontos todo o ano...). Gosto tanto quando chega o Outono e eu começo a embrulhar-me na manta a ler ^^

 

Ora, debaixo para cima: como ser empreendedora na minha carreira (modesta) e alguns truques de alguém que foi subindo na vida; A.M.Homes ganhou o prémio de literatura feminina de ficção 2013, não se deixem enganar pelo título; O Sonho de Inocêncio é ficação/história e relata a vida do instaurador do cristianismo (vida privada/pública); para terminar, Em Defesa da Comida - tudo aquilo que nos dizem sobre comida será mesmo verdade? Vamos descobrir.

Está na hora de...

  Ir ao médico. E quando vou, vou sempre para fazer tudo e mais alguma coisa. Se não é ginecologista, é neurologista, se não é neurologista, é gastroenterologista. E se não é este, de certeza que vos posso mencionar mais uns quantos pelos quais tenha passado à menos de um ano.

   Bom, basicamente é o seguinte: sofro do estomago desde adolescente, fiz medicação e evitei ao máximo ter que fazer uma endoscopia digestiva, mas agora... Chegou a hora. Tenho o exame pedido desde Abril mas como boa portuguesa que sou, agora a acabar a prescrição lá vou eu marcar para o próximo sábado o dito. Já me disseram que é melhor com anestesia (sem ser a local), nem sei que faça. Mas para melhorar um bocadinho, aí vou eu toda lançada para fazer um TAC e uma possível ressonância magnética depois do resultado do primeiro. Desde Fevereiro que tenho tido umas dores de cabeça estranhas: chegam, nem batem a porta é looooogoooo a doer. E a dor é pulsátil, paralisa-me a cara se for necessário (ou partes da cara). Estranho diz a neurologista, estranho digo eu. Pelo sim pelo não vamos mas é tratar de tudo.

   Vá, mas para além disso estou quase a acabar o tratamento ginecológico da paraqueratose (uma espécie de calo que tenho no útero) e depois marco uma consulta para outro ginecologista que o meu... Deixa-me algumas dúvidas. A falar nisso, vocês preferem homem ginecologista ou mulher? Tenho más e boas experiências com os dois, e este que ando a seguir apesar de ser bom não é  bom ao ponto de me convencer. Preciso de encontrar @ certo.

 

E é isso. Vamos lá tratar da saúde que é o mais importante que há. 

Bom fds!

Jornalismo?

 

Hoje compramos o Público (€1.60). Se o compraram também, podem ver na página 54 que existe um artigo sobre " inconstitucionalidade da lei do casamento homossexual". Mas isso não é o maior problema (também o é... ): o pior vem no fim do artigo onde têm uma nota informativa.

 

Eis o que diz:

 

 

Mas afinal, em que mundo vivemos? Que tipo de Jornalismo é este? Como é que passamos de jornalismo à publicidade gratuita para incentivar o ódio e descriminação sobre a orientação sexual do indíviduo? Quem escreveu este artigo está, de facto, de parabéns. Conseguiu que perdessemos o respeito pelo dito melhor jornal em Portugal. Muitos parabéns por terem conseguido incentivar o meu ódio contra a redacção e o "jornalista" em questão (docente universitário - andamos nós a pagar propinas para isto) e todos os membros do grupo (que já agora, vai em 995).

 

Agora peço-vos que através deste link denunciem a página. Fica ao lado de "+ criar grupo" > rodinha dentada > denunciar grupo > discurso de incentivo ao ódio > orientação sexual.