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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Malala

Já alguma vez pensaram no quão priviligiados somos? Ou fomos? (se já não são estudantes). Tomamos como garantida a educação escolar visto a mesma estar implementada na União Europeia como um dever e um direito para as crianças. E assim andamos, desde o pré-escolar, para a escolinha, para o 2º e 3º ciclo, para o secundário e por fim, para muitos, a Universidade. Já pensaram nas crianças que não têm esses privilégios? Que não têm a sorte de ter uma "casa" onde lhes ensinam a ler, a escrever, a contar e somar, sobre história, sobre o corpo humano, sobre plantas e sobre o mundo. E nós, quantos de nós não se queixa ou queixou, que a escola era um seca, queria mas é estar a brincar ou em casa. "Para quê aprender tudo isto se nunca o vamos utilizar? Para quê este desperdício de tempo?" Para nos tornarmos seres mais humanos, mais racionais, mais cultos, mais próximos, mais ambientados, para expandir as nossas capacidades e o nosso desenvolvimento interior. E agora pensem, se estivessem num país de terceiro mundo, onde o acesso a comida e a electricidade (por exemplo) parece uma miragem por vezes, pensem no que uma criança aí não dava para poder ter uma folha, um lápis e alguém que o ajudasse a escrever o alfabeto.  Tomamos tudo por garantido repetidas vezes. É assustador.

 

Mas depois... Vem a Malala. Deixo o video desta promessa e deste milagre com o Mr. Jon Stewart.

 

 

 

Eu comecei a pensar, e eu pensava que se o Talib viesse (atrás de mim), ele me mataria. Mas aí eu pensei, “Se ele vier, o que você faria, Malala?” e então eu respondia pra mim mesma “Malala, pega um sapato e bate nele”. Mas aí eu pensava “Se você bater em um Talib com seu sapato, então não haverá diferença entre você e o Talib. Você não deve tratar os outros com crueldade e de maneira tão dura, você precisa lutar mas através da paz e do diálogo e da educação”. Então eu pensava que diria pra ele quão importante é a educação e que “Eu quero educação pros seus filhos, também”. E aí eu iria dizer, “É isso que eu queria te dizer, agora faça o que você tem que fazer.

Fins-de-semana

Cada vez gosto mais dos fins-de-semana. Há um bocadinho de tempo para tudo: ir dar um passeio, arrumar a casa, brincar com as bichanas, passar a ferro, namorar, ir ao cinema. Era algo que me fazia mesmo falta (e fazia-me espécie!) não poder estar em casa ao sábado e domingo e paroveitar estes momentos de sossego. Porque acabam por ser o momento de sossego de maioria das pessoas, acabam por ser os dias felizes. E eu, como me disseram ontem, sou uma optimista feliz. Assim seja. 

 

Espero que o vosso tenha sido tão bom como o nosso.