Uma aldrabice primária
E é isto neste rico país. Dá-me dó termos seres a governar-nos com agendas obscuras e que tratam temas como este com uma leveza tal que até parece que é só uma comichãozinha ali no braço.
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E é isto neste rico país. Dá-me dó termos seres a governar-nos com agendas obscuras e que tratam temas como este com uma leveza tal que até parece que é só uma comichãozinha ali no braço.
Penso que aqui está uma possibilidade de estátua para melhor actor e actor secundário. É um filme absolutamente fantástico, revoltante e que nos deixa bem pensativos sobre os estigmas da sociedade. A história verídica de um cowboy homofóbico do Texas que apanha HIV, a história da estimativa dos 30 dias que lhe deram e a luta que ele deu para ajudar homossexuais e outras pessoas infectadas. O papel de Matthew McConaughey é fascinante, muito bem interpretado e o do Jarde Letto merece, a meu ver, sair dali com prémio.
Gostei muito do filme e vale a pena perderem duas horas do vosso precioso tempo para apreciarem este grande filme!
E para o meu aniversário o Sapo fez favor de me destacar (obrigada!) e todos vocês comentaram aqui no blog o que ajudou. Obrigada a todos por passarem aqui e terem tempo para ler aquilo que me vai na cabeça.
Hoje são 23, faço 24 primaveras e tenho que ir fazer o meu Red Velvet Cake de aniversário - vai ser o grande desafio do dia visto nunca ter feito nenhum (ponho fotos depois!).
Happy freakin B'Day to me! :D
Há coisas que me surpreendem. Esta é uma delas: como é que este filme de "sábado à tarde" está nomeado para os óscares? Peço desculpa por ser tão dura, mas então quais são os pressupostos para se estar nomeado? Com tanto filme fantástico como por aí anda um dos escolhidos foi este porquê? Só porque a Sandra Bullock já ganhou um óscar?
Poupem-me.
Tive de o ver porque tive de o ver; já a premissa em si não é por aí além de cativante e o filme em si não dá mais que aquilo. Parado, morto, sem qualquer nexo com a realidade (se os fragmentos ficassem visíveis a olho humano a viajarem aquela velocidade no espaço tal como o estavam no filme estávamos bem tramados!) e com um argumento que ... Bem, é melhor não massacrar. Esperava mais do Alfonso Cuarón (quem não se recorda de The Children of Men?).
Fica ao vosso critério verem. Deixo só o alerta: esperem que ele seja adquirido pela sic ou tvi e que o ponham a passar a um sábado à tarde quando vos apetecer ficar tipo vegetal num sofá.
Palavra d'honra...
Ah, Martin Scorcese e Leonardo DiCaprio. Nunca falha. É impossível não funcionar, vivem como uma extensão um do outro e os filmes são sempre... Brilhantes.
Como vos tinha dito, na sexta fui ao cinema ver esta bela representação artística de tamanho considerável - três horas - e que vale todo o dinheiro que tenham para dar ao cinema. A sério, se todos os filmes nos garantissem tanto entretenimento garanto que as salas andariam mais cheias! Adiante e sobre o filme: Jordan Bellfort, corrector da bolsa, vai para Wallstreet para fazer dinheiro; tem emprego, bom salário e um chefe que lhe ensina aquilo que ele deve aprender de melhor. Vem o Crash de '87 e fica sem emprego... Mas consegue arranjar algo na área numa localidade menor e num aramazém: aprende a contornar o sistema, aprende a iludir as pessoas e aprende o valor da amizade, da droga e do sexo.
É um filme que vos vai por a rir, vos vai por a pensar e a repensar na vossa situação económica. É um filme que mostra os excessos que nos são vedados pelos excessivamente ricos. E tudo o que é excesso enjoa (mas segundo Jordan Belfort o dinheiro nunca é em excesso!). Espero que vos deixe tão bem humorad@s quanto me deixou a mim e às pessoas que foram comigo. Era gargalhadas por todo o lado e uma vontade de ter um chefe daqueles.
Para mim vai ser entre ele e o Matthew McConaughey o óscar de melhor actor.
Bom filme!
Não pude resistir a por a entrevista dele com a Ellen. Enjoy!
Chegou a altura que anseio todos os anos e visto que ano passado correu tão bem, este ano vou ver se tento a proeza de novo de ver todos os filmes que estão nomeados. E este ano é a senhora Ellen Degeneres a apresentar: um incentivo extra para ver. Estou entusiasmada "à brava" com os filmes; amanhã vou ao cinema ver O Lobo de Wall Street... & let the oscars fever begin!
Comecei outra vez a fazer workout em casa, e vamos lá ver se não acontece mais nada para parar. O que me fez parar da útlima vez foi o facto da Frankie ter ficado doente e depois veio o Natal e a passagem de ano, e pronto, um bocado de procrastinação. Hoje convenci a Alex (não foi muito difícil porque ela até quer perder peso) a fazer exercício comigo e como está a chover transformamos a sala num mini ginásio - música pop ajuda muito a motivar, daí o título.
Já me tinha esquecido o quão bem sabe acabar e sentir os musculos todos a vibrar pelo uso que lhe dei.
Nós, membros de uma sociedade dita civilizada, conseguimos ser mais bárbaros que macacos à procura da primeira refeição do dia. Dois exemplos que me fazem corroer por dentro com a falta de civismo deste povo:
1. O supermercado. Dita a lenda que existia um mágico mundo de prateleiras cheias de comida que devia ser colocada em cestos quando era em abundância e quando era uma ninharia (porque afinal as prateleiras recheadas já estavam em casa) levada na mão. Aquando do esvaziamento das prateleiras, os mágicos elfos deveriam dirigir-se para junto de uma caixa registadora, de forma ordeira e pacífica. Dita a lenda que de vez em quando, uma elfa eluminada que levava o cesto cheio e viu o elfo atrás de si com uma lata de comida para os seus animais domésticos lançou um pacífico: pode passar à frente, elfo, demorará menos tempo. O elfo agradeceu e passou em diante deixando a elfa na sua vida pacífica. Ora, não é que por motivos alheios às prateleiras, certo dia foi o dia da elfa ter apenas duas modestas latas de atum na mão e estar uma fila descomunal de cestos à sua frente. Pacientemente aguardou pela sua vez pois nenhum elfo teve a dignididade mesmo após vários olhares de relance de a deixar passar à frente... Moral da lenda: esta gente é uma cambada de druídas vestidas de elfos que não sabem ser civicas e tirar a cabeça do seu buraquinho que raramente ou nunca vê o sol. Tenho dito.
2. O andar no passeio (com e sem guarda chuva). Quando vocês conduzem, não conduzem para o lado que vos dá mais jeito, ora pois não? Não dá para acreditar que mais de metade dos portugueses não sabe andar nos passeios ou amostras de passeios que temos, ceder passagem quando há postes e outros instrumentos a meio do caminho. Meus caros, é simples: vai para lá? Direita; vem para cá? Esquerda. Não é para andar aos ziguezagues, a fazer danças africanas ou salsa mexicana. Tem guarda chuva? Baixe um bocadinho, levante um bocadinho ou incline que dar com ele na cara às pessoas que vão ali não dá com nada.
Tenho duas teorias acerca do porquê de não saberem andar em passeios: primeiro porque só sabem andar de carro e pronto, vá lá, até está estabelecido que para lá é da direita e para cá é da esquerda mas aplicar isso ao passeio pedonal é uma porra de uma complicação... E segundo: não tiveram aulas de comportamento e expriência pedonal como as crianças têm na Suíça e que devia ser instaurado na primária como o é lá. Isto e bicicletas, mas essa fica para depois.
(Atenção que nem todos são assim, não quero aqui ofender niguém mas a maioria com quem me cruzo insere-se nestas descrições)
Era só isso. Precisava de desabafar.