Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Her

Mas que beleza de filme; as emoções, o comportamento das nossas relações explorados da mais bela forma. Porque afinal ser-se amado  e saber amar alguém tem muito mais de ouvir do que falar. Gostei muito de ver, gostei do conceito, das interpretações, das vozes, da fotografia, do argumento, da banda-sonora. Não há nada para não gostar, até mesmo do fim gostei. Merece ganhar algo, não sei o quê mas algo. Há óscar para o filme mais amoroso?

 

É um filme que me vai dar gosto voltar a ver.

 

 

August: Osage County

 

Ela é a rainha. E ela vai ganhar o óscar tal como a Julia Roberts o vai ganhar também. Nunca me desiludiram em absolutamente nada e este não foi excepção!

 

Um grande filme sobre a disfunção familiar, os segredos, a matriarca e a traição. Digo-vos: foi dos filmes que mais gozo me deu ver por ter a sea Meryl Streep e a Julia Roberts como figuras máximas e com personagens absolutamente geniais criadas. 

 

Na sequência do desaparecimento do pai, as três irmãs juntam-se para ir confortar a mãe que sofre de cancro na boca. E a partir daí é sempre a rolar encosta a baixo: uma está no processo de divórcio, a outra namora com o primo direito e a outra está noiva de uma pedófilo. Querem melhor história? Acho que são os melhores papéis que já vi destas duas senhoras que eu tanto venero a fazer. E todos os outros que acompanham não desiludem em nada, o casting foi mesmo bem feito.

 

A banda sonora é igualmente interessante e espero que saia cá para poder adquiri-la. 

 

Bom filme!

Blue Jasmine

 

O filme é tipíco mas ao mesmo tempo encontra ali uma dose de neurose melhor aprofundada. A Cat Blanchett mostra-se numa personagem com um colapso nervoso depois de ter perdido o marido e toda a sua fortuna; vê-se remetida a sair de Park Avenue e ir para São Francisco morar para casa da sua irmã adoptada que a recebe da melhor forma possível tendo em conta as circunstâncias. 

 

O filme gira em volta dela e de como se vai recompor depois da morte do marido. É divertido, entretém e o papel que ela desempenha está muito bem trabalhado. Mas agora não consigo deixar de pensar na monstruosidade que a dirigiu - e acho que mais ninguém vai conseguir olhar para ele de igual forma (tal como aconteceu com o Roland Polanski). Penso que terá sido dos últimos filmes que vi do sr Woody Allen. Aqui encontra-se o motivo.

 

Bom filme!