Sobre isto:
A minha bicicleta não é nova; não tem uma pintura brilhante; está gasta e tem uns pneus que para encher são o cabo dos trabalhos. No entanto, a minha bicicleta significa muito mais para mim do que se possa imaginar. Andei nela desde pequenina porque a minha mãe só tirou a carta quando eu já tinha 6 anos. Levava-me na bicicleta para a escola, às compras. A minha cadeirinha era amarela e adorava que a minha mãe tocasse na campainha. E agora, uns anos mais tarde, sou eu que ando nela. Sou eu que a uso para o trabalho, para passear, para me chatear quando salta a corrente. E é por isso que gosto tanto dela. Porque antes de ser minha, foi da minha mãe e antes da minha mãe foi de uma velha senhora ciclista suiça.