Amour
As críticas ao filme são espetaculares. E o filme, em si, não deixa de o ser. Michael Haneke cria aqui um misto de emoções: nostalgia, dor, amor, sentido de responsabilidade e amizade, numa dança de planos simples e crus. A história centra-se na história de dois músicos reformados de 80 anos que tratam um do outro, já com uma certa amargura. A certa altura, Anne, tem um avc que despoleta o resto da história: como George vai tratar dela, a devoção, até que um dia a morte os separe. É pautado pelo dramatismo e tem um final absolutamente inesperado que torna o filme absolutamente brilhante (não gosto obviamente desse final mas compreendo que é isso que o filme tem para a nomeação concedida a melhor filme e melhor filme estrangeiro!).
E é tão bom, para variar, ouvir a minha língua materna no cinema.