Porque existes e porque existe o pos scritum.
Quando decidi que não era cedo nem tarde, decidi de forma correcta; não poderia ter agido melhor afirmava o teu sorriso e o calor da tua mão, Rita.
Sentei-me por mais uns momentos na cadeira e de solsaio ia olhando para ti, ali deitada na cama a tentar conquistar pontos de karma para um futuro ainda não certo.
Quando me levantei e te arrastei comigo, soube que seria de alguma forma especial; único por assim dizer - tudo o que é nosso é irrepetível. Arrastei-te para dentro de uma camisa vermelha e uns jeans iguais aos meus. Arrastei-nos para uma rua cheia de ideias, cheiros, punhados de imagens cinematográficas a meu ver.
A mesa do cantinho e toda a mostra da cidade abriu um novo compartimento na minha mente: como se tudo o que conhecesse em nós, em ti, em mim não fosse o mesmo. Talvez algo esteja para mudar - uma variante de nós.
Talvez te faça mais feliz o Deutsch que o English e não me importo: as long as you'll still be you.
Rita: quando fiz a última curva do dia com castanhas assadas de rua na tira-colo de uma pseudo viajante, só queria que soubesses o que a minha mente me gritava: se fores hoje vais ter uma semana f*****; se fores hoje deitas tudo a perder; se fores hoje perdes um bocado da tua razão de ser.
A conclusão? A vida exige sacríficios e se há alguém que desafia a gravidade «spining round round», esse alguém sou eu. Porque existes.
P.S.: As lojas dos chineses continuam a ter um cheiro muito esquesito;
P.S.S.: Vamos ter bailoços perto de casa, em Londres?