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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Afluentes da memoria #1

Ela era porreira a brava, fixe da cabeça aos pés, uma bichana maltesa, uma verdadeira víbora - acertava sempre a primeira. Não sei quanta erva e que ela fumava mas era muita. Tinha umas ideias muito próprias acerca da natureza das coisas, disse-me que a morte era uma fingidora e que o nascimento era uma invasão de privacidade. O que e que havia de dizer? Não se podia responder nada quando ela dizia coisas daquelas. Não se podia provar o contrario.

Bob Dylan in Cronicas - volume 1

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