Dezembro - point of poetry
o que há de tão longo nesta espera?
o desespero de esperar por ti.
o cair, o recorrer, o não compreender.
fricção entre pestanas e água cristalina que rola.
perde-se tempo com o que magoa,
perde-se tempo com a impaciência.
mas quando vais,
a única impaciência que encontro em mim
é não te ter, por fim.