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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

Boulangerie: take 1

Do fazer pão. Do fazer pão há muito que se possa dizer. Do ser padeiro também. Esta semana tive a primeira aula de padaria. Temos exlusividade à escola até às 11 da noite para fazer o pão para o dia seguinte. Temos também dois chefes que são um espetáculo de pessoas e de padeiros. O chefe Faria (o "Lobo") é um senhor que já tem 42 anos de carreira e que esteve presente na maior parte das padarias e empresas de padaria de Portugal (podem achar ridículo o que estou a dizer: mas quando vos digo que foram mesmo a maioria das padarias... Dou-vos o exemplo que em Trás-os-Montes não há padaria por onde não tenha passado antes da inauguração!). Logo isto, faz dele o supra sumo de todos os padeiros: ele conhece tão bem a farinha, o glúten, a matemática e as perecentagens, o pão a "chamar" e a "cantar", as festinhas e a meiguice que se tem de ter... O Chefe Marco tem menos tempo de carreira mas é aquele curioso nato que nunca se cansa de aprender, que anda sempre à procura do porquê das coisas e que nos quer por sempre a pensar do lado de dentro, como se estivessemos dentro do pão, mascarados de levedura ou de gluten!

A sério, as aulas passam-se bem só de o ver a trabalhar porque nota-se que é uma história de amor! :) Mas já foi hora de pormos as mãos na massa e o Lobo faz parecer tudo muito simples: peguem no empelo e enrolem assim, com estes dedos e voilá! um bijou direitinho, lisinho. Até chegar ao ponto do empelo não nos escorregar pela bancada de inox já é uma vitória (nada que o treino não nos vá dar, porque afinal, são 100 horas de padaria!) e portanto, dou-me por contente dos meus terem ido para o forno direitos ou naquilo que se me pareceu o ser. 

 

Pronto, o bijou pelo menos já se sabe fazer! Já ninguém morre à fome! :P

 

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