Desalojar de ideias #159
Está tudo mais calmo; esta vida precisa de três abanões para que os limões começem a cair e a gente possa começar a fazer limonada! A Alex já tem empréstimo, já há dinheiro para propinas, já há horários relativamente compativeis e prevêm-se muitos fins-de-semana de estudo intenso com chocolate quente e toneladas de coisas que nos vão logo logo fazer esquecer os dias todos de verão em que fizemos esforços imensos para manter o corpo delineado. Esses dias já lá vão...
Já tenho horário da escola; finalmente ja pude ajustar o meu horário na Vodafone (não têm noção da quantidade de caspa que isto me criou, fico logo tola de stress por não poder resolver as coisas assim, na hora!) e o facto de ter folgas a meio da semana até que, vamos lá a ver, dá jeito. E vai dar jeito sobretudo quando a empresa se mudar para as novas instalações em Leça: vou ter que apanhar dois autocarros para lá chegar e demoro na boa 40/50min. Se tivesse o meu bolinhas cá? 9 minutos para lá, 9 para cá. Eu bem digo mas parece que as pessoas não acreditam: esta nossa sociedade está desenhada para fazermos parte do mundo automóvel, mesmo que não queiramos.
E pronto, domingo lá vamos nós para cima para poder votar. Não faço ideia em quem porque ninguém me inspira confinaça, ninguém se mostra interessado com o estado do país nem me dá soluções concretas. Soluções, não é cuspir na cara às pessoas tentando só mente pedir voto porque querem ganhar mais uns trocos (valentes) sem fazerem nada de útil que não nos prejudique gravemente. Só querem estar lá, no poleiro como é costume dizer-se, para olharem de cima e dizer: eu mando em vocês todos, idiotas.
É isso. Pronto. Agora vou ver um filme a aproveitar o meu último dia de férias, sabe-se lá quando é que voltarei a ter tempo.