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A vida de Mala Aviada

A vida de Mala Aviada

We keep on trying

Não, não foi o Natal que estava a esperar ter. Não, nunca me passou pela cabeça que poderia ter uma semana desastrada como esta. Primeiro, ficar doente, estar em plenas festas e não poder falar: era pior do que o que imaginei. Bom, mas do mal ao menos, dores já não tenho e tenho feito um grande esforço para susurruar o mínimo dos mínimos. 

Lembram-se de eu ter gabado da Frankie e da viagem tranquila que fez? Pois bem, a chegada nem foi má de todo. A estadia é que está a ser muito complicada: ia atacando a minha mãe e pus-me à frente... Tenho a mão direita toda arranhada e mordida e a perna também. Nunca pensei que ela ficasse assim, o stress da viagem, o facto de estar num sítio onde já esteve mas que já não reconhece, o stress da Bagui, os cheiros e depois a minha mãe que tinha o cheiro a vários animais nas mãos. Tudo uma condicionante perfeita para a gata ter um ataque de raiva e stress. É um mecanismo de defesa, compreendo-o agora, com mais lucidez que no dia em que mo fez que só pensava em levá-la ao veterinário para a abater. Já me passou, mas as dores na mão permanecem e no coração também. Não consigo entrar no meu quarto sem ter o medo a subir-me pela coluna, com medo que ela tenha um novo ataque por estar a sentir algum cheiro que a possa tornar novamente violenta. 

A Alex veio cá hoje, entrou e fez o que quis com elas. Já eu, com o terror nos olhos e no coração, não consegui. Amanhã devo levá-las novamente para o Porto e deixá-las em casa, para o seu ambiente, onde pertencem estar. Mesmo que fiquem uma semana, eu sei que estarão mil vezes melhores do que aqui. E a Frankie vai a uma consulta de comportamento animal para ver o que o especialista tem a dizer sobre o caso dela...

De resto, comidinha que se farta, família mais ou menos reunida... Momentos para guardar e outros nem tanto. A vida continua, o Natal 2014 foi este. Espero que o vosso tenha sido mais alegre e sem tantas tristezas! We'll keep on trying.

 

 

 

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